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Mostrando postagens de 2006

Um frio

Viu só como andam os tempos? Frios. Congelantes. Estou cansado de me encolher pra dormir, pra andar pela rua,pra comer, pra tudo. Não sou muito fã do frio. Tem aquela coisa, aquele charme, pra quem se interessa, é no frio que as pessoas andam melhor vestidas, dizem. Eu não sei, estou sempre mal vestido, de acordo com minha personal stylist, minha adorada Tha. Assim mesmo: Adorada Tha. Que saudade de você, meu anjo. Não que eu esteja aqui e ela lá na pqp, continuamos nos mesmos lugares, é saudade mental. Sabe quando você encontra um ponto de equilíbrio dentro do caos total que está a vida? Então, a companhia de alguém que traz conforto e acolhimento, um aconchegante desejo de se aninhar àquela pessoa e nunca mais dali sair. Sabe? Eu sei. E sinto falta. Eu preocupado com minhas coisas pequenas e ela atarefada com suas enormes coisas, o tempo vai se encurtando, encurtando, o corpo pesa, os olhos pesam. O dia acaba como começou: vazio. Isso dá uma tristeza tão grande, maior que a triste

3 dias

É, eu sei. Faz tempo!!E quem é vivo sempre aparece, então: voltei. A fase é complicada, na tv aquele bando de homens e mulheres tentando nos fazer de palhaço, acham que com a magia do marketing poderão fazer uma lavagem cerebral em nós e ganharão mais quatro anos pra mamar nas tetas de todos nós, os contribuintes. E palhaços.Pior é que muita gente cai no golpe. Agora estou sendo pago pra escrever, antes era pago pra falar. Eu não sou de falar, mas adoro escrever. Só que escrever do jeito que tenho que escrever, até dasanima. Fico respondendo e-mail e vejo cada assassinato na língua portuguesa, só vendo. Se der eu pego uns exemplos e compartilho. Ainda bem que durante toda esta tempestade surgiu uma calmaria. Um oásis no deserto que durou exatos 3 dias. Eu e minha odalisca.Tudo bem, confesso. Não foram 3 dias seguidos, tipo mil e uma noites, foram algumas horas durante três dias seguidos. Um fato raro, infelizmente. Pois não maior bem a um coração que encontrar a paz nos olhos de quem

Oração

(homem antes de dormir) Meu Deus, agradeço a Ti por mais este dia em que o senhor me deu a Vida, agradeço ao Senhor pela minha família, pela... que dia é hoje mesmo? A prestação da casa vence amanhã ou depois?... Desculpe, Senhor, agradeço ao senhor pela moradia, pela minha saúde, pelo alimento que... será que fechei a porta da geladeira? Merda... Senhor, por favor, me perdoe por não dizer ao Senhor da Tua importância pra mim, eu sei que nunca me abandonarás, eu creio muito em...Vou ver aquela geladeira. (Vai até a cozinha e verifica que a porta da geladeira está fechada) Meu Pai Eterno, o Senhor tem sido tão bom para mim, só tenho a Te agradecer pelas bençãos que tenho. Agradeço ao Senhor por permitir que eu possa pagar os estudos de meus filhos, agradeço por me dar serenidade nas horas de dúvida, e força nos momentos difíceis... não acredito que não tenham terminado a apresentação para a hora da reunião, aquele Dagoberto me paga, incompetente de merda!...Perdão, Senhor, pelas minhas

Preto no Branco

Estava no banheiro hoje quando ouvi uma reportagem no Jornal Nacional sobre a tramitação do "Estatuto da Igualdade Racial" no Congresso Nacional. Pelo que ouvi, este Estatuto, de autoria de Paulo Paim (PT-RS) - que é um dos poucos políticos que acredito ultimamente - determina uma série de medidas com a finalidade de promover igualdade para os negros em diversas áreas, principalmente no que diz respeito ao trabalho e educação. Desde a implementação de cotas para Universidades que este tema está em debate. É uma questão delicada esta de cotas, por um lado é o meio mais rápido para prover ao negro a oportunidade de ter vez na Educação e, mais amplamente, a uma oportunidade de trabalho com melhores salários e cargos; por outro lado, da forma que a questão é tratada parece ser uma muleta para o "pobre pretinho" que não tem oportunidade. O que se esquecem de dizer junto às reportagens que abordam estas questões é que se há esta necessidade é porque o negro quando foi li

À Francesa

Partiram da Alemanha, saídos à francesa de lá. Assim chegaram aqui. Os olhos multiplicados em frente à TV no Sábado e o fiasco em forma de desinteresse, falta de graça, falta de garra, falta de gana, falta de paixão. Tão diferente de seu Jorge, aquele homem que ficou na ponta da cadeira em casa, com o copo de cerveja no bar, com o rádio colado na orelha na portaria do prédio. Seu Jorge, Seu André, Seu Venceslau. Tantos senhores, jovens, moças, crianças que ficaram olhando para aqueles homens correndo atrás daquela bola, esperando que dos pés dos brasileiros surgisse uma felicidade capaz de alterar a realidade de outros brasileiros, os daqui, os que acordam às 4 da manhã para pegar ônibus e chegar ao trabalho para, ao fim do mês, descobrir que o salário não vai render pra todo o feijão da família. O ópio do povo acabou. E agora? Uma indignação geral pela falta de moral com a qual a seleção deixou a Copa, deixando um rastro de vergonha para o brasileiro. Que se noticiem no mundo todo

Irene

Estou com um grave problema: estou me apaixonando. Minto, o grande do problema não é o fato de estar me apaixonando e sim por quem estou. Seu nome é Irene e ela é uma invenção da minha cabeça. Irene é a personagem de um texto em que trabalho atualmente, começou com uma coadjuvante e já se tornou a protagonista. Estou sofrendo com ela pela forma que seu "par romântico" a trata. Com descaso. Queria que não fosse, é uma crueldade um ser tão vivo e belo como ela viver o que está vivendo, mas, assim como na vida, nas histórias nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos. Queria poder ajudá-la, mas não posso. Seu destino está em minhas mãos (literalmente) e mesmo assim nada posso fazer por ela. Não é Complexo de Deus, mas agora acho que sei porque Deus nos faz sofrer com provas e expiações, faltas e tristezas mesmo sendo nosso Pai e ter Amor por nós. Há coisas que simplesmente não podemos mudar.

Rumo ao Hexa!

Eu sei, a Copa já está estampada nas telinhas, com jogos bem meia-bocas, há uma semana e pouco, mas só agora é que lembrei que tinha um blog pra escrever o que queria. Por isso a demora. Se bem que tem tanta coisa pra se falr ao invés da Copa. Fica um mês em que todo mundo bota camiseta, blusa, flamula a bandeira brasileira nas janelas de casa, do carro... vi na tv estes dias um cara dizendo que um puta patriotismo falso, como se todos fossem obrigados a serem patriotas e estampar para todos. Concordo em certa coisa com ele, embora dentre esses Brasileiros existam aqueles que realmente são patriotas e acreditam e votam conscientes e não jogam lixo no chão, enfim, há aqueles que são cidadãos brasileiros não por causa de um evento, mas por causa de uma crença. Entre os comentários acerca do peso de Ronaldo e sua substituição por Robinho, entre a melhor formação tática e as previsões, bolões e tudo que gira em torno da Copa acontecem outras coisas: surpreende esta fatalidade com o Bussund

O hábito

Ele tinha o hábito de sair do trabalho e seguir pelo mesmo caminho até sua casa, morava há pouco tempo na cidade, não sabia se aquele era o caminho mais curto. Era o único que conhecia e isto lhe bastava. Dia destes, numa quinta-feira, talvez o mais banal dos dias da semana, ele saiu do trabalho, olhou para o céu que ainda estava azul de verão, viu o caminho que o esperava e resolveu mudar. Atravessou a rua. Na terceira esquina que cruzava viu uma padaria, parecia limpa, parecia vazia, olhou para o céu de novo - tinha o hábito de olhar para o céu - e entrou. Pediu um refrigerante de laranja, sentou-se ao balcão e passou a ver a tv ligada, num suporte aéreo. Um pouco afastado dele estava um velho meio sujo, ao perceber que era visto o velho abriu um sorriso banguela que foi respondido por um aceno sem graça de cabeça. Virou o rosto para o outro lado, a fim de evitar que o velho tentasse puxar assunto. Topou com um par de olhos castanhos bem abertos. Assustou-se. A moça pediu desculpa, d

...

Uma vontade de chorar que não chora. Uma vontade de gritar que não grita. Sem holofotes, sem microfone. Tudo fica mais denso e mais confuso quando dentro, só, alone. Num banheiro. Banheiro espalhado de frases tatuadas nas portas e nas paredes de azulejos um dia brancos.Agora. Agora. Agora. Agora, não sei. Deveriam ser brancos. Como os sonos. Como em sonhos. Mas não são, mas não são. Nunca são.

Desbloqueio

Acabou-se o mistério. Refiro-me ao post anterior, o tal "bloqueio" e a ansiedade sobre o concurso cultural do Estadão. O resultado saiu hoje: meu nome não estava na lista dos convocados. Não vou dizer que "tudo bem" porque não é isto o que sinto. Sinto sim aquela insegurança sobre o que faço. "Será que sou bom, que tenho talento. ALGUM talento ao menos?" Isso é coisa normal que se passa na cabeça de quem lida com algum tipo de arte, duvidar de si é por sempre à prova uma competência que depende de muito esforço, prática e dedicação. Então, falta dedicação? Talvez. Este momento é apenas uma onda que logo encontrará as areias da praia e retornará mansamente para as estranhas do mar, até que seja sua hora de voltar. Não é nenhum tsunami. Um momento necessário. Desagradável, mas necessário. Acho que este resultado veio num momento nada propício. Sabe quando vc está precisando de algum incentivo externo? Algo positivo de-fora pra fazer o negativo de-dentro evol

Bloqueio

Já ouvi dizer que não existe este papo de "bloqueio" para quem escreve, que, na verdade, escrever é um ato de dedicação e não de inspiração, que é através da prática que o texto, a idéia vem. Mas, quer saber? Não creio nisto. Não em tudo. Coisa frustrante para quem escreve é chegar na frente do computador, do caderno, da máquina de escrever, olhar o espaço em branco a ser preenchido e nenhum preenchimento surge. Rabiscar estórias sem nexo e apagar tudo de novo, fechar o word, arranhar a folha, arrancar o papel, amassa-lo e pô-lo no lixo. Ficam uns ecos na cabeça, frases soltas que parecem vir de um outro lugar que não a própria cabeça, como se numa última tentativa de escrever, a alternativa seja recorrer ao plágio. Mas pra serve o plágio se a graça de tudo é inventar? Desde o texto que escrevi para o concurso do Estadão que não consigo escrever mais nada. Uma tragédia. Tenho olhado o site do Estadão todos os dias para ver se o nome dos escolhidos saiu e até agora nada, um

O Poder Paralelo

Durante o último fim-de-semana, Bagdá foi aqui, em São Paulo. Exageros à parte, o que se presenciou nos últimos dias foram cenas lastimáveis que comprovam a falência múltiplas de órgãos de um corpo chamado Estado. Rebeliões nas cadeias, transtorno e pânico nas ruas. Autoridades escondidas em bunkers anti-terrorismo e os chefes das quadrilhas pedindo, opa, pedindo não, EXIGINDO pizza dentro da cadeia. Com direito a Marcola, chefe do PCC, trocar a pizza por x-picanha com fritas. Claro, porque pizza é pra quem mora e trabalha em Brasília. E o Marcola mora e trabalha em Presidente Venceslau. Uma vergonha! Surgem na mídia, então, os sociólogos, os promotores, os comandantes, etc, etc... uns explicam porque acontece; outros, o que deveria ser feito e, ainda, o incrédulo que diz: já não tem mais jeito. A classe política faz cabo-de-guerra (enquanto a guerra come solta nas ruas), o governo federal oferece ajuda, o governo do Estado diz que não precisa. Ninguém quer arredar pé em ano eleitoral.

O que você quer ser quando crescer?

Lembram das aulas do primário? Quando a "tia" perguntava assim pra turma: "O que vocês querem ser quando crescerem?" Pois é, naquele tempo era tão fácil responder: quero ser médico, quero ser jogador de futebol, quero ser astronauta (por enquanto, o Marcos foi o único brasileiro que conseguiu), quero ser bailarina, veterinária, etc, etc. Respondíamos francamente, com a convicção de que o simples desejo era a premissa para que aquilo se realizasse. Então, vêm os anos... Depois dos testes vocacionais e das pressões familiares, os sonhos (na maioria das vezes) são abandonados e de antigo jogador de futebol passa-se a ser um advogado, um engenheiro ou outra coisa assim. Mas se o seu sonho se perdeu, se a profissão selecionada pelos testes não vingou, se a profissão deixa de ter este significado e torna-se emprego, então, é hora de fazer um concurso público. O concurso público é visto hoje como uma tábua da salvação financeira: trabalhar numa coisa qualquer, ganhando u

Os bichos

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Os bichos estavam soltos. Numa manada iam tomando o espaço pelo qual passavam, grupos diversos num mesmo corpo, numa mesma manada. Desavisados, minha namorada e eu tomamos a rua no sentido contrário ao fluxo, eles vinham de todas as direções, rindo alto, intimidadores. Alguns mais selvagens incomodavam a quem passasse na rua e não fizesse parte deles. Cruzamos a rua e o mar de gente vinham também de lá. Paramos num ponto e pegamos um ônibus. Descendo em sua casa, continuava aquilo, como se a cidade tivesse sido tomada de outros seres. Não pelos indivíduos, mas pelo coletivo. Sei que nenhum, ou raros, daqueles fariam tais coisas se estivessem sós. Carros policias subiam e desciam a avenida, alguns imitiavam o som da sinal ao passar da viatura. Riam, sempre riam. Deixei minha namorada em seu prédio e ela disse para eu entrar no prédio e esperar que o movimento acalmasse, mas o macho-caçador negou aquela delicadeza e pensou: "Se quiserem tirar alguma coisa minha vão ter que suar.&quo

ZEN ZEN ZEN

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Sim, tudo Zen. E nenhuma palavra melhor para começar um texto (que quer ser leve) com a palavra sim. Dizem que John Lennon conheceu Yoko Ono numa exposição que ela tava dando em NY e logo na entrada tinha uma escada e uma lupa pendurada no teto por um barbante, o cara ao subir a escada e pegar a lupa lia uma palavra minúscula escrita no teto e a palavra era....Sim! Isso chamou a atenção de Lennon e aí tudo começou... e aí os Beatles acabaram. Enfim... não é sobre isso que posto hoje. Na verdade, este estado de leveza em que estou hoje é tão raro que não podia passar batido. Coisa boa não se estressar com nada nem ninguém. Mas eu não queria assim, eu acordei cedo pronto a trabalhar o trabalho chato de sempre. Tomei café, banho, coloquei roupa, lá fora um vento e um frio...sem chuva. Uma coisa boa. Cheguei no trabalho, cumprimentei as pessoas e quando percebi: estava ZEN. As pessaos ao meu lado reclamando disto, daquilo e eu parecendo que não fazia parte daquilo tudo. E não estava fazen

Caçador de mim

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A primeira vez que vi Blade Runner foi na tv e eu não tinha mais que treze anos, de alguma forma o filme me impressionou, mas nunca mais consegui assistí-lo. Vinha, então, há tempos, procurando este excelente filme "sci-fi" que já se transformou num cult. Tanto é cult que é impossível de se achar, sempre fora do catálogo. E consegui! Graças à Internet. Depois de revê-lo, continuei não entendendo porque ele me casou tanto impacto da primeira vez, mas sei porque ele causa-me impacto agora. Esqueça os cenários futurísticos, os carros voadores, os animais artificiais. O filme trata de algo que poderia ser um história da década de 20 ou de séculos antes de Cristo: a existência humana e sua condição. Porém, esta condição é tratada pelo lado dos Replicantes, andróides evoluídos que adquiriram a capacidade de sentir e isto faz com que eles corram atrás do tempo para descobrirerm uma forma de viverem por mais tempo, pois foram criados para "durarem" 4 anos. Além desta agonia

Para um homem simples

Outro homem se foi, outro homem simples. Simples e especial: meu avô. O Zico. Lutava já há algum tempo contra doenças que o debilitavam mais e mais, internou-se para uma cirurgia vascular mas não aguentou. Deixou-nos com a tristeza e a saudade. A história de meu avô não tem nada de especial, a não ser por ser a história de quem criou meu pai e que, por conseguinte, me criou. Carrego, então, a carga genética de um homem simples que nasceu no interior de São Paulo, onde começou a trabalhar cedo pois tinha uma família humilde e casou-se assim que começaram a crescer os primeiros fios de barba, como todo homem, por obrigação social, fazia. Isso no início da década de 40. Homem simples e religioso que criou seis filhos: três homens, três mulheres. Criou-os de maneira severa - como conta meu pai -, mas naquela época não existiam os tantos PHd´s sobre a educação dos filhos que existe hoje em dia. Naquela época não se falava em traumas infantis, não havia espaço para isto, se a criança não

Foi ontem, mas tudo bem!

É isso mesmo, foi ontem que fiz aniversário, completando 25 anos. É, lá se vai 1/4 de Século. Quando era adolescente (mais adolescente, digamos) eu tinha o desejo de morrer com 27 anos, assim como meus ídolos: Jim Morrison, Jimi Hendrix, Janis Joplin... Kurt Cobain também morreu com 27, mas meu lance era mesmo com os iniciados com J. Como eu. O fato é que depois de 10 anos destes pensamentos, estou aqui e não gostaria de morrer daqui 2 anos, tanta coisa ainda pra curtir, pra fazer, pra ver... Sei que a gente não escolhe quando morre, mas que seja um tanto mais pra frente. Quero morrer com a cabeça erguida e antes de me sentir estorvo pra alguém, antes de ter que usar fralda geriátrica e tomar remédios variados e coloridos a cada duas horas. Tomara que aconteça assim. Até isto acontecer eu pretendo conhecer mais pessoas, mais lugares, novos sabores, novos olores, ler mais livros, ouvir mais músicas. Até lá quero ser motivo de orgulho para quem gosta de mim e para mim mesmo, quero trab

O geográfico do coração

Firme e forte, igual prego em areia, segue este blog e o blogueiro que vos digita. Tive pequenos contratempos com o meu computador nos últimos dias (vide postagem anterior, eu não menti quando disse que ele estava na UTI), mas ele voltou de sua estadia entre as frias e brancas paredes do quarto de um cara que conserta computadores. Durante este período fiquei pensando numa temática para o blog, para que tivesse um pouco de ordem no caos. Mas o Caos é sua ordem e seguirá assim, sem qualquer linha lógica de raciocínio a não ser a minha. Que tristeza... Estou num momento delicado. Para quem não sabe eu gosto de escrever e acredito que este lance seja o meu lance então quando surge um concurso para enviar textos ( contos, pra ser mais específico) eu vou fundo, para minha frustração nunca ganhei nada. Opa, mentira, tirei segundo lugar num concurso de redação na 4º série e sinto orgulho pois competi com 300. Sem brincadeira. Tirando isto e aqueles elogios dos amigos quando mostro um texto

O Português

Não, o título não é referência a alguém - um português - tão pouco é uma piada sobre nossos "inventores". É sobre nossa língua. Esta semana será inaugurado o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em pleno coração paulistano: o centro velho. Um lugar que outrora foi a passarela por onde circularam os bam-bam-bans da sociedade paulistana, onde se via crescer arquiteturas refinadas dignas das grandes capitais mundiais como Paris ou Roma, e de pensar que por aquelas calçadas já circularam Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e tantos outros nomes que formavam a nata artística e intelectual paulistana. Pena que com o passar dos anos o centro velho foi ficando esquecido, tonando-se velho. A cidade começou a crescer e esqueceu onde ficava o Pátio do Colégio, os intelectuais e artistas se refugiaram em outros cantos e lá se transformou num ninho para trambiqueiros, assaltantes e traficantes. Suas construções ruindo pelo abandono de seguidos governos que deixaram de lado a imp

ALOHA!

Aloha, viajantes! Como disse na breve definição deste blog, meu intuito é simplesmente registrar e deixar que registrem as coisas mais banais e as menos simples que acontecem nas 24 horas de cada dia. Mesmo que não seja postado algo todo dia... Se a Internet fosse minha casa, este blog seria minha cozinha, o melhor lugar de qualquer casa para se falar das coisas, todas elas. Ou vai dizer que você nunca terminou uma festa na cozinha da casa, conversando as maiores besteiras com quem ainda estava em pé? Quando pensei em criar um blog logo em seguida achei que seria besteira, afinal, quem se importa com uma vida comum de uma pessoa comum a menos que seja no Big Brother? Mas me enganei, antes mesmo de publicá-lo já surgiu uma polêmica. O título. Comentei com uma amiga que estava montando um blog e se chamaria "Homens têm estria", ela virou e disse: "Que nome gay". Estranhei aquele comentário e achei até preconceituoso, não com os gays, mas com os homens em geral. Afinal