O que você quer ser quando crescer?
Lembram das aulas do primário? Quando a "tia" perguntava assim pra turma: "O que vocês querem ser quando crescerem?" Pois é, naquele tempo era tão fácil responder: quero ser médico, quero ser jogador de futebol, quero ser astronauta (por enquanto, o Marcos foi o único brasileiro que conseguiu), quero ser bailarina, veterinária, etc, etc. Respondíamos francamente, com a convicção de que o simples desejo era a premissa para que aquilo se realizasse. Então, vêm os anos...
Depois dos testes vocacionais e das pressões familiares, os sonhos (na maioria das vezes) são abandonados e de antigo jogador de futebol passa-se a ser um advogado, um engenheiro ou outra coisa assim. Mas se o seu sonho se perdeu, se a profissão selecionada pelos testes não vingou, se a profissão deixa de ter este significado e torna-se emprego, então, é hora de fazer um concurso público.
O concurso público é visto hoje como uma tábua da salvação financeira: trabalhar numa coisa qualquer, ganhando um pouquinho a mais que no mercado privado, sem o medo de ser mandado embora e, em muitas instituições, sem a preocupação de ser um excelente, um ótimo, um bom ou, até mesmo, um regular funcionário.
Responsabilidade mínima e dinheiro certo no fim do mês. Não é isso que todo mundo quer? Sei que isto não serve para todos. E sei também que ninguém pensava assim quando a "tia" lá do primário perguntou: "O que você quer ser quando crescer?"
É, para estas pessoas algo se perdeu no caminho. O pior de tudo é que isso que foi perdido é a peça fundamental para se alcançar um verdadeiro futuro: o sonho. E o desejo de realizá-lo.
Depois dos testes vocacionais e das pressões familiares, os sonhos (na maioria das vezes) são abandonados e de antigo jogador de futebol passa-se a ser um advogado, um engenheiro ou outra coisa assim. Mas se o seu sonho se perdeu, se a profissão selecionada pelos testes não vingou, se a profissão deixa de ter este significado e torna-se emprego, então, é hora de fazer um concurso público.
O concurso público é visto hoje como uma tábua da salvação financeira: trabalhar numa coisa qualquer, ganhando um pouquinho a mais que no mercado privado, sem o medo de ser mandado embora e, em muitas instituições, sem a preocupação de ser um excelente, um ótimo, um bom ou, até mesmo, um regular funcionário.
Responsabilidade mínima e dinheiro certo no fim do mês. Não é isso que todo mundo quer? Sei que isto não serve para todos. E sei também que ninguém pensava assim quando a "tia" lá do primário perguntou: "O que você quer ser quando crescer?"
É, para estas pessoas algo se perdeu no caminho. O pior de tudo é que isso que foi perdido é a peça fundamental para se alcançar um verdadeiro futuro: o sonho. E o desejo de realizá-lo.
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