O Português
Não, o título não é referência a alguém - um português - tão pouco é uma piada sobre nossos "inventores". É sobre nossa língua.
Esta semana será inaugurado o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em pleno coração paulistano: o centro velho. Um lugar que outrora foi a passarela por onde circularam os bam-bam-bans da sociedade paulistana, onde se via crescer arquiteturas refinadas dignas das grandes capitais mundiais como Paris ou Roma, e de pensar que por aquelas calçadas já circularam Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e tantos outros nomes que formavam a nata artística e intelectual paulistana. Pena que com o passar dos anos o centro velho foi ficando esquecido, tonando-se velho. A cidade começou a crescer e esqueceu onde ficava o Pátio do Colégio, os intelectuais e artistas se refugiaram em outros cantos e lá se transformou num ninho para trambiqueiros, assaltantes e traficantes. Suas construções ruindo pelo abandono de seguidos governos que deixaram de lado a importância histórica do lugar e voltaram seus olhos para o futuro. E quem disse que se constrói algum futuro sem ter raízes fincadas no passado?
Triste realidade que começou a mudar com o projeto de revitalização do centro no governo Marta Suplicy (não vou tratar de política, fiquem tranqüilos), nesta época estava morando em Porto Alegre e ao retornar e me deparar com aquela mudança, um lugar que nunca tinha visto tão limpo, sem aquele cheiro de urina em cada canto em que se passava. Obviamente a limpeza não é tudo, mas ajuda e é um começo. E com projetos culturais cada vez mais voltados para locais daquela região chego a ter esperança de que um dia ele voltará a ter a importância que nunca deveria ter perdido.
O texto era pra ser sobre a língua portuguesa e se tornou um esboço mal feito e nada pesquisado sobre o centro histórico de São Paulo, mas eu sou assim mesmo. Falo o que não pretendia, só para não perder a oportunidade.
Postarei mais tarde um texto realmente voltado à nossa língua e para aqueles que usaram e abusaram dela de forma a torná-la viva e pulsante. Os mestres escritores.
Agora chega, meu computador está na UTI, não posso abusar do coitado!
Esta semana será inaugurado o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em pleno coração paulistano: o centro velho. Um lugar que outrora foi a passarela por onde circularam os bam-bam-bans da sociedade paulistana, onde se via crescer arquiteturas refinadas dignas das grandes capitais mundiais como Paris ou Roma, e de pensar que por aquelas calçadas já circularam Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e tantos outros nomes que formavam a nata artística e intelectual paulistana. Pena que com o passar dos anos o centro velho foi ficando esquecido, tonando-se velho. A cidade começou a crescer e esqueceu onde ficava o Pátio do Colégio, os intelectuais e artistas se refugiaram em outros cantos e lá se transformou num ninho para trambiqueiros, assaltantes e traficantes. Suas construções ruindo pelo abandono de seguidos governos que deixaram de lado a importância histórica do lugar e voltaram seus olhos para o futuro. E quem disse que se constrói algum futuro sem ter raízes fincadas no passado?
Triste realidade que começou a mudar com o projeto de revitalização do centro no governo Marta Suplicy (não vou tratar de política, fiquem tranqüilos), nesta época estava morando em Porto Alegre e ao retornar e me deparar com aquela mudança, um lugar que nunca tinha visto tão limpo, sem aquele cheiro de urina em cada canto em que se passava. Obviamente a limpeza não é tudo, mas ajuda e é um começo. E com projetos culturais cada vez mais voltados para locais daquela região chego a ter esperança de que um dia ele voltará a ter a importância que nunca deveria ter perdido.
O texto era pra ser sobre a língua portuguesa e se tornou um esboço mal feito e nada pesquisado sobre o centro histórico de São Paulo, mas eu sou assim mesmo. Falo o que não pretendia, só para não perder a oportunidade.
Postarei mais tarde um texto realmente voltado à nossa língua e para aqueles que usaram e abusaram dela de forma a torná-la viva e pulsante. Os mestres escritores.
Agora chega, meu computador está na UTI, não posso abusar do coitado!
Comentários