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Mostrando postagens de agosto, 2020

Curiosidade: o alimento para a criatividade

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  Quem, ao menos uma vez na vida, não pensou que gostaria de ser mais criativo ou ser o mínimo que fosse? Eu me questionava sobre isso quase todos os dias porque a criatividade não é só para os artistas, como eu pensava. No mundo corporativo, a criatividade é uma habilidade cada vez mais exigida e cultuada, às vezes ela se camufla com outro nome: INOVAÇÃO.  Então, se cada vez mais precisamos ser criativos, seja para querer uma promoção ou apenas desenhar, escrever ou fazer uma coreografia surpreendente, como colocar criatividade dentro da nossa cabeça?  Eu achava que criatividade era um dom, quem nasceu com ele, parabéns; quem não, que chore as pitangas. E pra mim, eu estava do lado chorador. Aí a gente vai vivendo, aprendendo e na jornada muita coisa chega para nos acalmar. Uma das maiores lições que aprendi, dita por uma das pessoas mais criativas que conheço foi: criatividade não é dom, é exercício. Eu olhei de canto e pigarreei quando ouvi, vindo de um cara com ideias geniais era o

Destino: O que você quiser

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  Outro dia, estava conversando com um amigo por WhatsApp e no meio da conversa ele falou que uma das coisas que mais lhe pesava viver em quarentena era a falta de liberdade para poder viajar. Disse que viajar era para ele uma libertação da alma, uma forma de extrapolar o próprio corpo e enxergar além da matéria. Uau! Eu respondi, ele que não é do tipo poético lançou um pensamento de efeito desses... me mostrou que viajar para ele era realmente algo muito poderoso! Fiquei sem responde-lo por um tempo. Pensei que viajar era realmente bom, mas, por circunstâncias diversas, eu não tinha tido a oportunidade de viajar tanto assim, logo, estava privado de viver uma experiência intensa como a dele. Será? Não precisei pensar muito. Peguei o celular de novo e apertei o botão com o microfone para dizer: Sabe que eu não estou sofrendo com isso? Nesses cinco ou seis meses eu fui para o Rio de Janeiro, passei um tempo em Botafogo e vi de perto como era viver em um Cortiço, cruzei por ruas ainda car

"Contribuição" sobre os livros não contribui em nada

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  Estamos em agosto de 2020, a pandemia está por aí, colegas perdendo empregos, avaliamos a qualidade de distintas marcas de álcool gel, higienizamos as compras do mercado, estocamos papel higiênico como se fossem a solução para metade dos problemas. Em meio a isso tudo, chega uma ideia de simplificar a carga tributária no Brasil. Como? Criando uma contribuição - pra mim é eufemismo para imposto, já que não posso optar em contribuir, sou obrigado a. Se for aprovado. Fique claro, sou favorável a uma simplificação da carga tributária brasileira, que é tão absurda quanto a história de Macunaíma, o verdadeiro herói brasileiro. Afinal, que país taxa seu cidadão na hora em que se recebe a renda, na hora em que se adquire o bem e na hora em que se desfaz dele? Fora que entre esses pontos tem uns penduricalhos aqui e ali, cada Estado com uma alíquota, enfim. Um labirinto kafkaniano em que somos inseridos e não valemos nem uma barata. A Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (C

Um passo a mais

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 Estou lendo uma coletânea de contos compilada por Neil Gaiman e outros autores chamado "Seres Mágicos & Histórias Sombrias", estou quase terminando e recomendo a leitura, pois no Prefácio, Neil Gaiman fala um pouco sobre o que faz uma história ser boa e a ideia da coletânea é trazer história boas.  Gaiman diz que uma história é boa quando instiga o leitor a se perguntar constantemente: "O que acontece depois...", parando pra pensar, de forma muito objetiva, é isso mesmo. Uma boa história faz com que nós, leitores ou telespectadores, fiquemos grudados nas palavras, na poltrona, na cadeira, sem perceber o tempo passar para que nossa constante pergunta: "o que acontece depois", seja respondida.  Dos livros que li, talvez o que me fez essa pergunta gritar dentro da minha cabeça foi O Código Da Vinci, de Dan Brown. Eu nunca fui muito ligado em literatura de investigação etc., mas as referências e conecções usadas nesse livro fizeram minha cabeça ferver. At