Há uma nova beleza

Uma nova beleza que, de tão bela, espanta à primeira vista. Essa beleza foge da regra e não é feita por cores, olhos, sabores, é uma beleza encravada no ar, muda conforme o vento. Nunca deixando de ser bela.
A beleza é feminina, dança solta. Cala e faz calar. Estarrece e faz desacreditar aqueles que acreditam. Dos poetas que a conheceram todos ficaram enlouquecidos ou abandonaram a pena, não tinham mais coragem de escrever pois não conseguiram transpor em palavras a maior musa que tiveram. Vã também a tentativa de outros artistas, pintores, escultores, como uma obra de magia, a beleza não pode ser reproduzida.
E só por isso a beleza continua viva, vive livre por sua sina ser irresistível e indomável. Todos a querem e ninguém a terá. A beleza se compraz nessa sina. Sabe que isso não poderá mudar.
Mas isso não impede que ela ao se deitar olhe-se enlaçada com uma outra beleza como a sua, dividindo a sina de ser perfeita.

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