Eles fazem um bem pro coração...

 



Eu só pude ter um pet depois de casado.

Na verdade, tive um cachorro em casa, mas eu era ainda bebê e não me recordo, sei apenas das histórias contadas pelos meus parentes de que o Rex era um cachorro sem vergonha, um daqueles vira-latas que morde tudo e todos. Acabou com móveis, pegava roupa no varal, um capeta.

Minha mãe não aguentou e ele acabou sendo exilado na casa dos meus avós e lá eu tive contato com ele, não muito, pois as visitas eram escassaz. 

Apesar disso, sempre tive carinho por bichos. Na casa dos amigos que tinham cachorros, eu sempre estava por perto para fazer um carinho e tal. Ter um em casa era assunto morto e enterrado, Rex traumatizou minha mãe fortemente rs.

Então, casei. E minha esposa, ao contrário, sempre teve pets. Fosse cão ou gato. Quando nós casamos, ela tinha a Teca, uma cachorrinha vira-latas, esperta e brincalhona. Branquinha e pequena, uma mistura de pinscher com alguma outra raça pequena. Foi com a Tequinha que comecei a conviver mais com um pet. Não em casa, nós casamos mas a Teca ficou na casa da minha sogra. Mas com pouco mais de 3 meses de casado, minha cunhada nós presenteou com a Shakira, outra vira-latas, com cara de pastor alemão. Era pequena com patas enormes, a chamei de Pernalonga de cara. 

A partir daí, novos caminhos se abriram em meu coração e eu descobri o prazer de ter um desses bichinhos ao lado.

A Shakira foi a primeira filha, depois vieram Rihanna, Sophia e, mais recentemente, Olívia. Infelizmente, Shakirinha nos deixou.

Mas onpost não é para contar as histórias delas em minha vida e sim pra dizer o quanto esses seres de quatro patas podem influenciar nossa vida, nossos sentimentos. Me faz refletir a dedicação e devoção que eles tem com nós, os humanos. Não medem esforços para nós proteger. Se estamos tristes, se aproximam lentamente, se aninham em nosso colo, como que dizendo, está tudo bem. Isso vai passar.

O agitam o momento em que seria bom a paz e silêncio. Isso faz parte. 

Quando pequenos, sim, as roupas são rasgadas, as necessidades são feitas fora do lugar, a gente às vezes se pergunta porquê resolver pegar outro cachorro! E basta um olhar tenro, moreninho, vindo debaixo pra cima e a dúvida some, a alegria emerge no coração e explode.

Tudo bem, minha filha.

Eu te amo, meu amor.

Essas pequenas criaturas fazem a vida de qualquer um melhor, basta ter paciência quando necessário e dar um pouco do amor que recebemos. E é muito amor.

Por isso, ter os cuidados mínimos com eles é a menor obrigação. Cuidar da saúde de nossos bichinhos, evitando que tenham pulga, dar um bom banho, aquele petisquinho gostoso... Isso não é nada comparado ao que eles nos dão.

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