Futilidades
Esta semana não há nada de profundo para eu compartilhar, nem sempre, também, é preciso dizer coisas bonitas, filosóficas e interessantes. É assim comigo,com você, com todo mundo.
Quem nunca deixou, mesmo que por um minuto, a tv sintonizada num daqueles programas de fofoca? Tem coisa mais inútil do que ficar sabendo da vida de uma pessoa que não faz a menor diferença na sua vida? Mesmo assim, há aquele minutinho de atenção.
E isto se dá porque precisamos disto, precisamos nos desligar um pouco do Jornal Nacional com seus tiroteios em morros cariocas, assaltos violentos em São Paulo, guerras ao redor do mundo. Viver 24 horas do dia sob a pressão de ter que fazer, ter que acontecer, ter que se preocupar, ter que isso e aquilo acaba com qualquer cidadão. Por isso, há de se ser um pouco fútil também, um pouco palhaço, um besta mesmo. Vá para frente do espelho e ria de você mesmo, deixe o problema de lado por um instante, ele não irá se perder (infelizmente).
Outra forma ótima de se ser fútil é gastar com futilidades, aliás, o mundo capitalista só existe porque nos damos ao luxo de comprar o fútil. Eu não sei o porquê disto, mas imagino que seja porque quando compramos o útil: comida, papel higiênico, roupas íntimas, pasta de dente, etc... estamos comprando o que precisamos comprar. Já o fútil é dispensável para nossa sobrevivência, mas é bom porque queremos comprar. Imagine assim: compra útil = dia da semana, compra fútil = fim de semana.
Então, resolvi comprar para mim um celular novo. Totalmente dispensável, visto que o meu anterior era bastante bom, mas eu tava precisando botar um Sábado no meio da minha semana.
Comentários
Parabéns pelo seu celular...