Considerações sobre o futuro ano velho
Este ano está a ponto de se transformar naquele ano, como todo presente tem o irrefutável destino de se tornar passado, lembrança. Vai pro arquivo do arcabouço sustentado pelo pescoço e será revisitado algumas vezes, a fim de dar exemplo a uma conversa ou não errar por um mesmo motivo.
2007 foi um ano atípico para mim, atípico porque tive que reaprender coisas que eu pensei que não precisaria mais aprender. Tive que reaprender a usar meu corpo, tive que readequar meu limites... nunca me esquecerei do dia em que pude andar de novo. Sofridos 10 passos que me fizeram suar, chorar e sorrir. Suados 10 passos, lá em Fevereiro, que me ajudaram a andar muito mais no decorrer do ano.
Conheci pessoas maravilhosas, entre elas eu mesmo. Como um xamã que usa de peyote para entrar em contato com o plano astral e curar os males que lhe chegam, eu - sem uso de peyote - também entrei em contato comigo, pra perceber os males que eu mesmo me implantava, as sabotagens que eu fiz para com minha felicidade e a daqueles que estavam ao meu redor. Neste ano que se encerra, eu descobri que meus limites mentais só existiam porque eu assim queria. E meus sentimentos eram podados porque não sabia regá-los.
Inicei o curso de Letras e nunca estive tão feliz por uma decisão que tomei. Aliás, tomei várias. Perdi a mulher que amo por toda minha vida, mas a recuperei. Muitas foram as recuperações este ano. Que continuam. Recuperar a confiança da minha família, recuperar o tempo que ficou deitado comigo no leito do hospital, recuperar o sorriso que desfiz do rosto de tanta gente importante pra mim.
Não está sendo o primeiro ano do resto da minha vida, não posso negar os anos que tive antes, se não fossem eles, eunão teria a perspectiva que tenho agora. Não sei se é o ano mais importante da minha vida, asseguro que é o que está me proporcionando maior aprendizado. Que continuará no ano seguinte e seguinte e seguinte... aprendendo coisas novas. Fazendo coisas diferentes. Como sorrir ao acordar, agradecer e pensar que existe, sim, coisas boas em nossas vidas, por mais difícil que ela esteja e que se há tempo para a preocupação e a incerteza, há de ter tempo para a esperança e a leveza no peito que traz o positivismo.
Daqui alguns dias, nascerá um novo ano. Mas aprendi a pensar um pouco diferente: daqui algumas horas, nascerá um novo dia.
2007 foi um ano atípico para mim, atípico porque tive que reaprender coisas que eu pensei que não precisaria mais aprender. Tive que reaprender a usar meu corpo, tive que readequar meu limites... nunca me esquecerei do dia em que pude andar de novo. Sofridos 10 passos que me fizeram suar, chorar e sorrir. Suados 10 passos, lá em Fevereiro, que me ajudaram a andar muito mais no decorrer do ano.
Conheci pessoas maravilhosas, entre elas eu mesmo. Como um xamã que usa de peyote para entrar em contato com o plano astral e curar os males que lhe chegam, eu - sem uso de peyote - também entrei em contato comigo, pra perceber os males que eu mesmo me implantava, as sabotagens que eu fiz para com minha felicidade e a daqueles que estavam ao meu redor. Neste ano que se encerra, eu descobri que meus limites mentais só existiam porque eu assim queria. E meus sentimentos eram podados porque não sabia regá-los.
Inicei o curso de Letras e nunca estive tão feliz por uma decisão que tomei. Aliás, tomei várias. Perdi a mulher que amo por toda minha vida, mas a recuperei. Muitas foram as recuperações este ano. Que continuam. Recuperar a confiança da minha família, recuperar o tempo que ficou deitado comigo no leito do hospital, recuperar o sorriso que desfiz do rosto de tanta gente importante pra mim.
Não está sendo o primeiro ano do resto da minha vida, não posso negar os anos que tive antes, se não fossem eles, eunão teria a perspectiva que tenho agora. Não sei se é o ano mais importante da minha vida, asseguro que é o que está me proporcionando maior aprendizado. Que continuará no ano seguinte e seguinte e seguinte... aprendendo coisas novas. Fazendo coisas diferentes. Como sorrir ao acordar, agradecer e pensar que existe, sim, coisas boas em nossas vidas, por mais difícil que ela esteja e que se há tempo para a preocupação e a incerteza, há de ter tempo para a esperança e a leveza no peito que traz o positivismo.
Daqui alguns dias, nascerá um novo ano. Mas aprendi a pensar um pouco diferente: daqui algumas horas, nascerá um novo dia.
Comentários