Homens têm estria

Nada mais glorificante que terminar mais uma etapa da Vida, ainda mais uma etapa que se arrastava para ser completada, mais ou menos, 10 anos. Ter o diploma não é o mais importante, colocar nos formulários preenchidos da vida "superior completo"não tem mais o mesmo impacto que uns anos atrás. Agora, paro e penso sobre essas coisas e percebo que o de mais importante foram os momentos desses anos de estudo, as amizades, as experiências, conhecimentos acadêmicos e de Vida, estar em contato com os outros que me ajudaram a chegar ao fim, os dias de leitura, os dias de fúria, as noites de estudo que enchiam o saco, a semana que se arrastava e o cansaço pesando as costas, os ombros, tudo. Depois de esforços, sacrifícios, idas e vindas que serviram para me fazer o que sou hoje, ainda muito menos do que serei mais pra frente. Por enquanto, o gostinho bom de vitória, etapa completa! Que venham as próximas

De tudo, menos as vuvuzelas. Que Copa do Mundo mais xoxa essa! Jogos meia-boca que não valem o cano nos afazeres, um amontoado de jogadores milhardários, ao menos uma grande parte, os estádios bonitos, as pessoas assoprando suas vuvuzelas e um marasmo dentro de campo. A qualidade técnica dessa Copa está à beira da falência, os times estão jogando parece que mais preocupados em não perder do que em ganhar, seja num Itália x Paraguai ou num Eslováquia x Nova Zelândia! E tem o Brasil de verde e amarelo que ganhou num jogo que foi só meio jogo, porque primeiro tempo não teve, serviu apenas como pretexto pra se juntar com amigos e comer além da conta. O segundo tempo até vá lá... o pior é que eu ainda acredito que possa sair alguma coisa dessa seleção, nem que sejam uns dias a mais de meio expediente e uns quilos a mais por conta dos churrascos, dos petiscos, dos refris e uma ou outra cerveja. E tem o Brasil de verde e amarelo que está pintado e vivendo, o ópio do povo em plena revelação. O...

Um fato que venho percebendo há algum tempo me chamou a atenção. Passo muito tempo do meu dia andando. Quando não é a pé, é o carro. Mas foi andando a pé que percebi a quantidade de clipes deixado no chão, os clipes de metal, é claro. Não aqueles que passam na televisão. Fico me perguntando porque tanta gente joga esses pedaços de metal, são úteis. Podem não ser na hora em que são jogados, mas em algum momento certamente serão. Creio tanto nisso que os primeiros que encontrei não titubeei e fui logo pegando e enfiando na mala - eu já me vi numa situação de precisar um clipe e não ter - mas depois passou a ser tão banal encontra-los que deixei isso de lado. Clipes que seguraram papéis importantes, uma recomedação de trabalho, holerites, trabalhos escolares... Não pra ficar pensando nas mil viagens e por quantas mil mãos passaram esses metais até serem abandonados no chão. Mas o que fez refletir realmente não foi o caso dos clipes abandonados, mas percebi que tenho olhado muito t...